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Os quatro tipos de incontinência urinária 

Foto do escritor: Ariane BaggioAriane Baggio


 

  Você tem algum problema para controlar a urina ou esvaziar a sua bexiga? 

  Você alguma vez perdeu urina ou teve incidentes? 

  Você usa absorventes para proteger contra perdas urinárias? 

  Suas atividades estão limitadas por causa da perda de urina? 

 

 

Se sua resposta foi sim para a maioria das perguntas, saiba que existem 4 tipos de incontinência urinária 

  E identificar qual tipo é fundamental para saber como tratar o problema. 

 

  No primeiro tipo de incontinência, temos a incontinência de esforço. Que é quando a sustentação para a bexiga ou uretra está fraca ou danificada, mas a bexiga em si é normal.  

 

  Com a incontinência de esforço, a pressão aplicada sobre a bexiga por tosse, espirro, risada levantamento de peso, exercícios e outros exercícios físicos aumenta a pressão abdominal e os músculos do assoalho pélvico não conseguem agir contra a pressão da bexiga e uretra. Este tipo de incontinência é o que mais atinge as mulheres.  

  Este tipo de incontinência está relacionado a fraqueza dos músculos do assoalho pélvico, fraqueza do esfíncter da uretra e frouxidão dos ligamentos e da fáscia que sustentam a bexiga. 

 

 

 

  No segundo tipo temos a Incontinência de urgência ou a chamada Bexiga hiperativa. 

 

  Neste tipo de incontinência ocorre uma contração involuntária do músculo detrusor (o músculo liso da parede da bexiga) com um forte desejo de urinar (urgência) e perda de urina assim que o desejo é sentido. A contração involuntária da bexiga é instável ou pode ocorrer um relaxamento involuntário do esfíncter. 


  Esse tipo de incontinência pode ser causado por efeitos colaterais de medicações, por excesso de álcool, por infecções na bexiga, tumor na bexiga, bexiga neurogênica ou por algo que atrapalhe a saída de urina da bexiga. 

 

 

  O Terceiro tipo de incontinência é a Causada por transbordamento. Neste caso ocorre uma distensão da bexiga, a bexiga por estar flácida não consegue esvaziar-se completamente. 

 

  Quem apresenta este tipo de incontinência tem escapes de urina ou saída de gotas de urina de modo que não se sente o esvaziamento e o enchimento da bexiga. 

  Isso pode ocorrer quando o músculo da bexiga que é chamado de detrusor não se contrai ou se contrai de maneira eficiente, e este músculo quando não se contrai não consegue eliminar a urina. 

  A Incontinência por transbordamento pode ser causada por uso de drogas, diabetes, por paralisia ou por doenças como no caso da esclerose múltipla. 

  A sensação de quem tem este tipo de incontinência é a de que a bexiga não está completamente vazia e também um desejo de urinar frequente. Uma pequena quantidade de urina é perdida durante o dia e á noite. 

 

  O termo Incontinência Funcional descreve outro tipo de Incontinência Urinária que ocorre quando a bexiga é normal. Neste caso a bexiga funciona bem e é saudável, porém a pessoa não consegue chegar no banheiro a tempo por deficiências físicas ou mentais.  

  Estas deficiências impedem que a pessoa consiga chegar até o banheiro a tempo. 

 

  A fisioterapia pélvica atua reabilitando os pacientes que apresentam os quatro tipos de incontinência urinária. Hoje os médicos indicam a fisioterapia pélvica em primeiro lugar, é o chamando tratamento conservador, e se não houver resultados satisfatórios, então se utiliza métodos invasivos como no caso de cirurgias para colocar telas ou próteses. 

  Para maiores informações, assista o vídeo acima no início do texto, leia os outros artigos do blog ou mande suas dúvidas aqui no chat do site A TERAPEUTA MANUAL. 

 

Referencias: Diagnóstico diferencial em Fisioterapia, 4 edição, editora Manole. 

   

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